outubro 29, 2004
Coisas de aniversariante...
outubro 22, 2004
Num país perto de si!
Estava eu no Tribunal, quando tropecei na minha professora da primária - a Stôra Ivone -!
- Bom dia Stôra, por aqui?
- Bom dia César! Olha filho, foi o programa do Santana que me colocou aqui...
- Eh pá! Então o borgas estva mesmo a falar a sério!
- Não me digas nada... O meu filho, que trabalha no Ministério do Turismo, foi para Faro. As Finanças meteram na cabeça que eu tive rendimentos na ordem dos 10 milhões de euros, e eu agora tenho que provar que nunca na vida tive tanto dinheiro. A minha mais nova levou com uma carga policial na Universidade. O meu marido foi despedido do jornal onde trabalhava, porque, ao que parece, adoptava uma postura muito crítica em relação às "políticas do Governo"... Isto anda muito complicado, meu filho...
- Estou a ver, estou a ver... E de resto Stôra?
- Lá me vou divertindo com a Quinta das Celebridades. Aquele Castelo Branco é tão engraçado!
Nesta altura, resolvi por o meu ar "atrasado-para-qualquer-coisa-importante", despedi-me e saí dali para fora.
Res sacra mister (é coisa sagrada o desventurado)
- Bom dia Stôra, por aqui?
- Bom dia César! Olha filho, foi o programa do Santana que me colocou aqui...
- Eh pá! Então o borgas estva mesmo a falar a sério!
- Não me digas nada... O meu filho, que trabalha no Ministério do Turismo, foi para Faro. As Finanças meteram na cabeça que eu tive rendimentos na ordem dos 10 milhões de euros, e eu agora tenho que provar que nunca na vida tive tanto dinheiro. A minha mais nova levou com uma carga policial na Universidade. O meu marido foi despedido do jornal onde trabalhava, porque, ao que parece, adoptava uma postura muito crítica em relação às "políticas do Governo"... Isto anda muito complicado, meu filho...
- Estou a ver, estou a ver... E de resto Stôra?
- Lá me vou divertindo com a Quinta das Celebridades. Aquele Castelo Branco é tão engraçado!
Nesta altura, resolvi por o meu ar "atrasado-para-qualquer-coisa-importante", despedi-me e saí dali para fora.
Res sacra mister (é coisa sagrada o desventurado)
outubro 18, 2004
Cá se vai andando...
A única coisa que me fez rir este fim-de-semana, foi a seguinte piada:
"Abaixo as Drogas! Assinado: o pessoal da cave."
"Abaixo as Drogas! Assinado: o pessoal da cave."
outubro 15, 2004
Importa-se de repetir?
"A Air Luxor admite recorrer a Bruxelas se não lhe for dada autorização, até Abril, para voar regularmente para o Brasil e Cabo Verde,..." (in Público).
O que é que a Air Luxor quer dizer com regularmente?
O que é que a Air Luxor quer dizer com regularmente?
outubro 14, 2004
Temos génio!!!
O Santana do PS diz que o Santana do PPD/PSD "não tem jeito para ser primeiro-ministro".
Oh Sócrates! O problema do Santanda do PPD/PSD está muito para lá da falta de jeito (isso já nós sabiamos...), o grande drama é que ele é o primeiro-ministro!
Esta história das novas fronteiras ainda acaba alaranjada em tons de azul...
Oh Sócrates! O problema do Santanda do PPD/PSD está muito para lá da falta de jeito (isso já nós sabiamos...), o grande drama é que ele é o primeiro-ministro!
Esta história das novas fronteiras ainda acaba alaranjada em tons de azul...
outubro 08, 2004
Para quem anda de cabeça perdida...
O semi-presidencialismo, como nunca antes visto.
Não, não vou falar dos fantásticos manuais de Direito Constitucional do Professor Jorge Miranda, vou mesmo falar do nosso semi-Presidente da República.
Contente no seu segundo mandato como chefe da nação, o Pai do País, lá vai o nosso Sampaio brincando com os portugueses, usando o seu 4.º poder como outros não ousaram.
Mas o nosso semi-Presidente faz mais. Vou sugerir que na próxima edição do Houaiss (usado e abusado pelo meu amigo Zé) seja colocada uma fotografia do Compaio, mesmo ao lado da definição de semi, como exemplo de um verdadeiro semi-Presidente.
O prefixo semi, de acordo com o meu, mais modesto, dicionário on-line (que tão amavél e gratuitamente me disponibiliza a Priberam), é de origem latina e significa metade, meio ou quase.
O nosso Carlitos é um verdadeiro quase-Presidente. Ele é, aliás, o verdadeiro exemplo de um Presidente que quase o é, que deixa as coisas pela metade e que fica sempre no meio, como que um empeçilho. Faz lembrar aqueles condutores que orgulhosamente circulam a 41 Km/h na auto-estrada, fazendo com que os outros, que querem ir em frente e para a frente, fiquem agarrados ao seu atraso, à sua lentidão, à sua quase-condução. O que é que se faz quando se apanha um quase-condutor a 41 Km/h, em plena subida de Monsanto, na faixa do meio, na A5? Das duas uma:
1. Ou temos o privilégio de possuir um veículo que sem dificuldade alguma, muda de faixa e ultrapassa o passado;
2. Ou, aqueles que, como eu, ainda não arranjaram um tacho na Caixa Geral de Depósitos, metemos terceira, viramos à esquerda e remamos contra a maré.
O problema da segunda opção, é que volta meia os carros que ultrapassam o passado são, também eles, conduzidos por quase-condutores, a quem os lentos da faixa do meio dão sempre um certo jeito...
Pois bem, o pleno-Professor Marcelo, esbarrou no semi-Compaio, virou à esquerda e levou com os máximos do Santana e do seu motorista Silva, num carro gentilmente cedido pela Media Capital.
Conclusão, o Professor Marcelo travou, fez pisca à direita e, em vez de sair em Monsanto, saiu em Algés/Belém. Não chegou ao destino, mas vai por um atalho. Só espero que não lhe falte a gasolina...
Contente no seu segundo mandato como chefe da nação, o Pai do País, lá vai o nosso Sampaio brincando com os portugueses, usando o seu 4.º poder como outros não ousaram.
Mas o nosso semi-Presidente faz mais. Vou sugerir que na próxima edição do Houaiss (usado e abusado pelo meu amigo Zé) seja colocada uma fotografia do Compaio, mesmo ao lado da definição de semi, como exemplo de um verdadeiro semi-Presidente.
O prefixo semi, de acordo com o meu, mais modesto, dicionário on-line (que tão amavél e gratuitamente me disponibiliza a Priberam), é de origem latina e significa metade, meio ou quase.
O nosso Carlitos é um verdadeiro quase-Presidente. Ele é, aliás, o verdadeiro exemplo de um Presidente que quase o é, que deixa as coisas pela metade e que fica sempre no meio, como que um empeçilho. Faz lembrar aqueles condutores que orgulhosamente circulam a 41 Km/h na auto-estrada, fazendo com que os outros, que querem ir em frente e para a frente, fiquem agarrados ao seu atraso, à sua lentidão, à sua quase-condução. O que é que se faz quando se apanha um quase-condutor a 41 Km/h, em plena subida de Monsanto, na faixa do meio, na A5? Das duas uma:
1. Ou temos o privilégio de possuir um veículo que sem dificuldade alguma, muda de faixa e ultrapassa o passado;
2. Ou, aqueles que, como eu, ainda não arranjaram um tacho na Caixa Geral de Depósitos, metemos terceira, viramos à esquerda e remamos contra a maré.
O problema da segunda opção, é que volta meia os carros que ultrapassam o passado são, também eles, conduzidos por quase-condutores, a quem os lentos da faixa do meio dão sempre um certo jeito...
Pois bem, o pleno-Professor Marcelo, esbarrou no semi-Compaio, virou à esquerda e levou com os máximos do Santana e do seu motorista Silva, num carro gentilmente cedido pela Media Capital.
Conclusão, o Professor Marcelo travou, fez pisca à direita e, em vez de sair em Monsanto, saiu em Algés/Belém. Não chegou ao destino, mas vai por um atalho. Só espero que não lhe falte a gasolina...

